domingo, 18 de outubro de 2009

[genius loci, a discussao de aldo rossi]




Aldo Rossi, por sua vez, em 1966, publica seu livro Arquitetura da Cidade um texto que, segundo MONTANER (1993), “alcanza um papel representativo similar al de los tratados de la época clássica”. Rossi critica o funcionalismo moderno afirmando a existência de uma relação linear entre as formas e as funções. Para Rossi, as formas não são diretamente o resultado da função pois vão além das restritas tipologias de funções. Em seu texto, MONTANER (1993) afirma que:

“Varias décadas de reutilización d edificios históricos para nuevos usos nos han demonstrado ampliamente lo que defendía Rossi: la forma es más furte que cualquier atribución de uso e incluso la máxima precisión arquitetctónica favorece una mayor liberdad funcional, un posterior cambio de destino.”




Nesse sentido, Rossi pensa o projeto arquitetônico como um “fato urbano” diretamente ligado ao “lugar” em que está ou será inserido não apenas do ponto de vista físico e topográfico mas também no que se refere a um espaço constituído por “elementos primários” que seria a arquitetura histórica e os monumentos presentes na memória coletiva e que configuram a imagem da cidade. Ao descrever o Teatro do Mundo(1979), obra de Aldo Rossi em Veneza, ARANTES (1995) coloca que:


“(...) o Teatro a um só tempo revela e acrescenta significações a Veneza na mesma forma em que prolonga a história de certas praticas artísticas e sociais da cidade (...) é obra de invenção, sobretudo quando reinterpreta de modo original e atual os dados pacientemente recolhidos da memória.”


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